Enter The Void, de Gaspar Noé, 2009
Depois de revirar o estômago do mundo inteiro com o visceral Irreversível, Noé volta um pouco mais espiritual e poético, contudo lidando com questões já caras à sua breve filmografia, como a busca da felicidade em meio a um mundo violento, caótico e brutal.
Enter the void é filmado todo em primeira pessoa. Somos os olhos do protagonista, o que surpreendentemente funciona muito bem. Cheio de cores e com aquela câmera que não sossega um minuto sequer, há momentos de beleza inquestionável.
Pena que a longa duração atrapalhe o ritmo, dando um puta dum sono. Quarenta minutinhos a menos fariam muito bem ao filme.
Era esse filme que eu fiquei de ver, né? Obrigada!
ResponderExcluirTá vendo, se fossem 49 dias de peregrinação da alma, nada disso teria acontecido.
ResponderExcluirConfesso que sofri muito durante o filme.
Ah, rola um sofrimento forte durante o filme, né? É bonito, mas muito doído.
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