La Maman et la Putain, de Jean Eustache, 1973.
Sempre fiquei meio cabrero de ver esse filme. Não sei se pelas 3 horas e meia de duração ou pelo receio de ver um filme que aparentemente muita putaria. Caramba, como eu sou bobo.
A mãe e a Puta pode ser definido como yakult de dois litro, ou um woodyallen de três horas. É um filmaço absurdo, uma daquelas coisas que depois que vc assiste, pensa: "meu deus, como eu pude viver sem ter visto isso". Bem, em suma, gostei muito do filme. E foi um baita prazer assistir.
E é a beleza da Françoise Lebrun, o carisma delicioso de Jean-Pierre Léaud, os diálogos afiadíssimos e de uma inteligência espantosa, a fotografia crua em preto e branco, as músicas que estão lá por muitos motivos, sendo o maior deles proporcionar prazer pela sua fruição.
Filmaço.
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